Renato Lopes

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Historias dos Amigos


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Gaudérios do Asfalto no Uruguai

(02/10/2014) Gaudérios do Asfalto no Uruguai

VISITANDO o URUGUAY, 11 a 16 de setembro de 2014

Cleber winckler da Silva, TDM 900
Edson Steglich, BMW 1150 Adventure
Vtor Hugo Dal Molin, BMW 1200 GS
Luiz Pedro Mendonça , BMW 1200 GS
Humberto Tombesi, BMW 1200 30 Anos
Adilson Castilhos , BMW 800 Adventure
Maurinho Halbold , BMW 800 R

Grupo montado, idéias fervilhando, algumas reuniões, roteiros, paradas, abastecimentos, social etc.... tudo planejado e lá vamos nós. Uruguai é o destino! Falta mesmo nos fez o Renato Lopes http://www.renatolopesmotoviagem.com, andou meio “abichornado” da saúde naqueles dias e decidiu, prudentemente, ficar se restabelecendo. Saída dia 11 de setembro, tempo ótimo, com previsão de muitos dias de alegria, esta era a previsão inicial. Interessante que as previsões apontavam dias de muita chuva, mas chegando perto do dia da partida a previsão foi ficando favorável, ao ponto de sairmos com tempo nublado, mas antes de Canguçu já estávamos viajando com um céu azul de encher os olhos.
Chegando a primeira parada (Fita Azul), aquele abastecimento e considerações iniciais, tudo em ordem, partimos em direção a Pelotas (cidade onde temos amigos muito fraternos, como o ROSSI – que ficou todo enciumado de não termos chegado...mas é da vida!).
Almoçamos após a cidade de Rio Grande em um ótimo restaurante, alimentação de primeira (vimos que bom mesmo quando chegou dois ônibus de trabalhadores, e coisa ficou disputada...kkk). Chegando a entrada da RESERVA DO TAIM, uma paradinha para os devidos registros e pudemos observar a mudança radical na fauna e flora, dando a magnitude deste estuário. Chegamos ao MUSEU, onde assistimos um audiovisual muito interessante de 12 minutos e pudemos observar muitos animais que foram mortos na estrada e posteriormente recolhidos e taxidermiados http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxidermia por um funcionário antigo do local. Felizmente a reserva está recebendo o cercamento necessário para que os animais não acessem a pista, diminuindo a possibilidade de atropelamentos.
Após partimos, como determinado nas placas, 60 km/h até o final da reserva. Chegando ao Chuí, formos direto ao hotel indicado, deixamos as tralhas e fomos visitar o FAROL (administrado pela Marinha Brasileira), aqui um registro especial. O FAROL fica aberto para visitação até as 17 h, mas como chegamos alguns minutos após, tivemos de contar com a presteza e atenção do sargento da Marinha brasileira que lá reside. Realmente o local, além de histórico e muito lindo, vale a pena ser visitado. A noite fomos nos esbaldar na culinária Uruguaia e lá encontramos um motociclista porto alegrense – CESAR SILVEIRA, que ficou conosco um bom tempo, possibilitando algumas horas de prosa.
Dia que termina...dia que começa! Lá fomos nós, após um bom café da manhã, rumo à fronteira fazer os permissos. Todos os viajantes sabem que esta hora sempre dá um friozinho na barriga. O episódio na aduana Uruguaia, contou com alguns “fatos” que merecem relato, inicialmente o AGENTE (motociclista como nós!) não quis carimbar o passaporte do Dal Molin, e o mesmo, como estava sem os óculos, não quis preencher o formulário do “permisso”. Bem, uma breve espera se deu aí, e após atender ao Mendonça, falou "pode passar o simpático". Assim como aqui, lá as autoridades não gostam de serem questionadas, pois o passaporte eliminaria a necessidade de qualquer outra forma de documento. No final tiramos fotos e saímos abraçados, inclusive com o agente entre nós. Também fica registrada a atenção para um parceiro que estava sem sua IDENTIDADE, sendo necessário “EMITIR” uma segunda via ao “meio desavisado”. Claro! Com um pequenito custo adicional de UNS $$....bom deixa prá lá!
Documentação ok, lá fomos nós em direção ao forte de Santa Tereza http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_Santa_Teresa , um local magistral e que merece ser visitado. O local surpreendeu sob todos os aspectos, além de toda a beleza tem possibilidade de acampamento e hospedaria no local, com toda a infra-estrutura necessária. Após, muitas fotos e uma boa conversa, partimos rumo a Punta Del Este. Estradas maravilhosas para o motociclismo e paisagens de encher os olhos, logo chegamos à entrada leste de Punta, e tomamos a esquerda, onde passamos pelas grandes chácaras (uma mais linda que a outra!), foi neste local onde a moto de um parceiro (GS 1200 vermelha novinha!!!) teve um pequeno desvio de rota e “quase” foi batizada na grama (explicações oficiais foram que havia UM CAVALO...dos muitos da máquina, que desejou dar uma mordiscada na grama.....he he he), mas felizmente o domínio e agilidade do piloto evitou que a escritura fosse “lavrada”.
Em Punta, cidade linda, maravilhosa, mas nesta época do ano, quase que totalmente desabitada (as sinaleiras todas desligadas e trânsito fácil), estacionamentos as máquinas e fizemos os devidos registros, após fomos resolver nossas necessidades fisiológicas entre outras ......almoçar. Após o tradicional entrecot Uruguaio , http://es.wikipedia.org/wiki/Entrecot lá fomos nós rumo a Montevidéu http://www.montevideu.org . Aqui um registro especial ao nosso operador de GPS Castilhos, que nos conduziu com maestria pelas ruas congestionadas da cidade capital e chegamos sãos e salvos na região dos hotéis, sendo que escolhemos (depois de umas 4 horas de negociação) o Hotel Embaixador, muito bom e recomendamos.
Viajar com os amigos e de moto é tudo de bom, pois nos dá uma dimensão diferente do que é ser amigo. A noite, após fecharmos city tour, nos esbaldamos na provação das cervejas. Após muitas “de litro” fomos descansar para curtir a cidade no dia seguinte, sem antes fazer as devidas ligações para as esposas e filhos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Uruguai para conhecer o melhor é VIAJAR, e foi isso que fizemos. Pudemos aproveitar ao máximo o citytur, pois a guia que nos acompanhou teve a competência necessária para dar uma aula na história de seu país e ótima explanação sobre os locais visitados.
No dia seguinte, com uma chuvinha de “enganar bobo”, partimos rumo a Taquarembó. Alguns mais prevenidos já com a roupa de chuva a postos, outros nem tanto. Interessante o que se aprende nestas viagens! Certo companheiro (não conto quem nem a marretada!), que partiu meio esbaforido, não quis colocar a roupa de chuva...... da BMW 30 anos ”não sou de açucre”, mas eis que mais tarde teve de colocar a dita cujo, mas a esta altura já estava mais molhado que “pinto abandonado”, e teve a idéia de colocar a roupa de chuva por baixo das demais, portanto ficou seco e a roupa molhada....como diz um bagual conhecido por Guri de Uruguaiana...”que baita idéia...só se fala de outra coisa”.....ré ré ré. Mas bem! Viajamos numa balada segura, inclusive com um almoço campeiro em meio a viagem, e assim chegamos a Rivera. Após liberações de fronteira, descansamos no hotel, uma jantinha básica, onde pudemos apreciar a culinária farta e deliciosa, e após partimos para o cassino, onde pudemos ver a habilidade em perder dinheiro de alguns e quase nenhum ganho de outros. Mas valeu!
Dia seguinte nos tocamos para casa, já no Brasil munheca na poderosa, motor cheio e lá vamos nós, mas antes da chegada ainda tivemos de colocar as capas de chuva, pois recebemos um “buenas tarde” que é para não esquecer que Deus existe. Até a próxima!

Diário de bordo escrito por: Cleber Winckler da Silva

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